Postado na categoria Dicas em 1 de novembro de 2017 por Grasi e Luciano

Como é estudar inglês na Kaplan Chicago

Nosso relato sobre o curso de inglês da Kaplan Chicago International

Quem acompanha nosso blog e redes sociais sabe que acabamos de voltar de um intercâmbio. Esse era um grande sonho meu (Grasi) e se tornou um objetivo pra nós como casal. Esse post ilustra como foi nossa vida na escola Kaplan Chicago, a escola de inglês escolhida. Quem nos ajudou nesse projeto foi a CI Intercâmbio, através da agência da Av. Faria Lima em São Paulo.

Antes de viajar, fizemos um post falando sobre como organizamos essa viagem e nossas expectativas, clique aqui e confira. Se preferir, também tem um vídeo no nosso canal, acesse aqui.

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Intercâmbio de 2 e 4 semanas

O Lu optou por um intercâmbio de 2 semanas,  e eu (Grasi) por 4 semanas de curso na Kaplan Chicago International. Embarcamos no dia 06 de setembro e fizemos uma parada na conexão em Toronto, por 3 dias pra conhecer a cidade. Chegamos dia 10 de setembro em Chicago e nossas aulas começaram dia 11 de setembro.

Estávamos super ansiosos na chegada em Chicago. Mesmo já tendo feito algumas viagens, viajar pra estudar fora do país era algo novo pra nós. Quando a gente fica mais velho também vai ficando cheio de manias. Você dá mais bola para a limpeza, para o conforto e torce pra tudo sair como o planejado. O receio era chegar no apartamento e ver muita bagunça. Nas aulas o receio era estar no meio da “molecada” e ser o titio da turma.

Tudo isso era só ansiedade. No fim, muita coisa foi diferente do imaginado, mas tudo se ajeita e acaba dando certo.

 

A Escola – Kaplan Chicago Internacional

A Kaplan foi uma unanimidade quando pesquisamos e conversamos com as pessoas antes de viajar. Todo mundo fala bem dessa escola, que teve uma boa experiência, que o método de ensino é muito bom, etc. E não estamos falando só da Kaplan Chicago, e sim dos vários outros lugares do mundo onde possuem unidades.

A escola tem ótima estrutura de salas, áudio visual e está bem no centro de Chicago. É perto de tudo, com muitas opções de alimentação, com restaurantes, cafés, etc. Os funcionários são muito atenciosos e simpáticos. Tem umas figuras divertidíssimas, como a Kate da recepção e a professora da Turquia. Nos surpreendemos com a quantidade de gente da nossa idade e até bem mais velhas. Tinha alunos com cerca de 40, 50 anos e até aposentados. Muito legal isso!

O clima da escola é muito bom no geral, eles estão sempre organizando eventos, atividades e passeios turísticos. Teve jogo de futebol, passeio no John Hancock Building (360 Chicago), festas temáticas – toda sexta-feira à tarde tinha uma festa, que normalmente era de um país, onde os alunos daquele local ajudavam a organizar, traziam jogos, roupas e comidas típicas.

Ao mesmo tempo a escola é bem rígida quanto a horários e faltas. O povo se puxava pra chegar na hora e voltar do intervalo. Quando se trata de Visto de Estudante a presença nas aulas é o que garante seu visto. A escola é bem responsável e te cobra nesse quesito.

 

O programa da Grasi

Eu (Grasi) escolhi o programa Intensive tendo aulas nos dois períodos (manhã e tarde) com mais aulas extras. Começava às 8h30 e ia até às 11h45 pela manhã. À tarde das 12h30 às 14h, onde o foco era mais conversação. Além disso, eu tinha homework todos os dias, atividades online e aulas extras chamadas de K +, que eram aulas específicas de escrita, leitura, escrita criativa, etc.

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O programa do Luciano

Eu (Lu) escolhi um programa chamado de Vacation, com aulas somente pela manhã. Como eu só tinha 2 semanas de férias, não queria ter que fazer o Visto Americano de Estudante (até 15 horas semanais não precisa de visto de estudante). E também queria aproveitar minhas férias tendo mais tempo pra curtir a cidade.

 

Primeiro dia de aula na Kaplan Chicago

Existe uma curiosidade muito grande quanto ao primeiro dia de aula. Nesse dia ninguém se conhece, tá meio travado na língua por ter acabado de chegar no país. Também tem teste de nivelamento, então dá um friozinho na barriga. Na Kaplan, toda segunda-feira é dia de alunos novos, então vamos contar um pouquinho desse dia.

Bom, na nossa agenda o primeiro dia começaria às 8h30. Chegamos um pouco mais cedo e sentamos na recepção. Logo chegou uma das professoras pra perguntar nossos nomes e o país de origem. Então, ela dividiu os novos alunos em duas turmas. Uma foi para o laboratório fazer o teste de nível  e a outra parte ficou na recepção preenchendo formulários e as burocracias necessárias pra estudar na escola.

Depois cada uma das turmas vai para uma sala onde são feitas algumas perguntas. O objetivo é entender em que nível de conversação você está. Após isso servem um café e somos liberados para almoço. À tarde eles passam algumas regras, como a escola funciona, a questão das faltas, dicas da cidade, etc. No final do dia você já sabe em que nível/turma ficou.

 

Nossa turma/nível

Esse primeiro dia é muito importante, pois um desempenho ruim pode fazer você ficar pelo menos uma semana em uma turma de nível muito baixo. Eu (Lu) acho que fui mais ou menos no teste gramatical, mas na conversação consegui me sair bem. Isso garantiu um espaço em uma turma do nível Advanced.

Meu receio era pegar uma turma fraca e não aproveitar bem o pouco tempo que estaria ali (só duas semanas de aula). A dica é ir nesse primeiro dia preparado para o teste. Não seria legal estar de ressaca ou ter dormido pouco, pois o preço por isso pode sair caro.

Eu (Grasi) fiquei no Intermediate Low, o primeiro nível do intermediário. Nos primeiros dias eu achei que poderia ter sido colocada numa turma acima, mas logo depois as aulas começaram a ficar mais interessantes. Como eu estava no intensivo, tendo aula o dia todo talvez ficaria puxado demais  mudar pra um nível mais difícil com tantas horas de aula.  Então preferi continuar ali.

 

As aulas na Kaplan Chicago (por Luciano)

O segundo dia (terça-feira) é de fato o primeiro dia de aula. Você entra em uma turma que já está rolando. Alguns colegas já estavam há 3 semanas ou mais na mesma turma, com o mesmo professor. Como o sistema foi criado em módulos, é possível entrar e sair sem prejudicar o andamento dos demais.

 

Didática e o professor

Já no primeiro dia fiquei encantado com a didática. O Aaron, meu professor, é sem dúvidas o melhor professor de inglês que já tive na vida. Extremamente disposto, não perdia tempo e estava sempre pronto para tirar dúvidas. Eu cheguei bem metido mesmo. Já no primeiro dia fiz muitas perguntas e participei bastante da aula. Isso faz toda a diferença. Em vários momentos, algumas dúvidas que tive, geraram mais de 15 minutos de conversa, com o professor abrindo exemplos no Google e enriquecendo o conhecimento de todos.

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Os recursos de sistema são muito bons. Cada sala de aula possui o projetor Smart, um sistema que transforma o quadro/projeção em um grande touch screen interativo. Com ele, fizemos vários jogos. O professor estimula o trabalho em equipe e atribui pontuação para cada atividade. Quem ganha, leva um chocolate. O Andrew, um colombiano da minha turma ganhava todas. Ele era muito rápido e tinha um nível muito bom de inglês. Os outros colegas também estavam nivelados, porém cada um com algum tipo de “deficiência”.

 

Os colegas

A maioria tinha um sotaque fortíssimo, daqueles que entregam na hora de onde você vem. Isso acontecia muito com os que têm o espanhol e árabe como língua nativa. De qualquer forma, muitas vezes compensavam isso com uma boa gramática e vocabulário.

E falando em nacionalidades, na minha turma havia gente da Arábia Saudita, Alemanha, Colômbia, Suíça, Turquia, Coréia do Sul, Espanha e Tailândia, além de três brasileiros. São 15 alunos por turma, no máximo. Quando se fala de intercâmbio cultural, é isso. As aulas oportunizam você conhecer um pouco mais de cada país.

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Resumindo…

Foram 3 semanas de intercâmbio sendo duas de aula. Se valeu a pena? Demais! Completei o curso com 100% de presença (e nem poderia ser diferente). Acabou com aquele gostinho de quero mais. Aliás, eu até orcei continuar por mais 3 dias, mas ficava muito caro, pois pagaria a semana cheia. Para quem me pergunta se eu faria novamente isso, a resposta é fácil: é óbvio que valeu a pena, quero e eu vou fazer isso novamente!

 

As aulas na Kaplan Chicago (por Grasi)

Ali em cima falei sobre o minha turma, chamada de Intermediate Low. É um nível intermediário, mas que tem gente de níveis bem variados quando se trata de cada especialidade. Por exemplo, eu não era a fera da gramática como a tailandesa ou a coreana, mas eu conseguia me expressar melhor nas atividades de conversação, tinha horas que só ouvia minha voz na sala, hehe. Já os árabes tinham mais facilidade em interpretação de texto e vocabulário. Enfim, cada um se destacava em uma facilidade e tentava melhorar nas “skills” que faltavam.

Na primeira semana eu tinha uma dificuldade imensa de entender os asiáticos. Cara, que sotaque difícil! Eles costumam ser mais educados e até mais tímidos pra falar. Percebi que pra eles poderia estar sendo bem mais difícil aprender inglês. Na primeira foto a turma que começou o curso comigo e e na segunda a turma da minha última semana.

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O professor e os times

O meu professor era o Zach. Sem dúvida o melhor professor de inglês que já tive na vida! O que era esse cara? Inteligente, dedicado ao responder as dúvidas, ele esmiuçava a explicação de um jeito que eu ficava de cara! Sem falar que era uma figura, peça rara! Imitava robô, personagens, cantava, sentava no chão. Só de lembrar já começo a rir. O cara não deixava a gente piscar, pra cada 2 minutos de aula que sobrava ele tinha uma solução, lógico, uma outra atividade, hehe.

Como toda terça-feira chegavam alunos novos, nesse dia o professor dividia a turma em times. Algo bem american style, mas que faz o cara se puxar pra ganhar. Eu que não sou de competições ficava enlouquecida contando pontos pro meu time, hehe. Normalmente, eram 12, 15 alunos por turma, então dava uns 4 times. Escolhíamos um nome pro nosso grupo e o objetivo era juntar o maior número de pontos até a próxima terça-feira.

 

Pontos + Pontos

A gente ganhava pontos (que eram aquelas moedas de poker sabe?) cada vez que chegava no horário na sala, que fazia o homework, quando fazia perguntas inteligentes, etc. Sem falar nos jogos, todo dia tinha uma atividade interativa que contava muitos pontos.

Tínhamos um livro, mas o Zach sempre trazia outras atividades. Pensando nas variadas skills tinha partes da aula em conversação, outras de vocabulário e é claro, a temida gramática. Mas olha só a sacada. A gramática era dada através de um QR Code que o professor colocava no quadro, e você abria no seu celular.

Depois disso, normalmente era a hora de logar no Kahoot, um app onde toda a turma logava num mesmo código e entravámos numa disputa pra ver quem acertava mais perguntas. A pergunta aparecia no quadro e tínhamos segundos pra respondê-las do nosso celular.

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Os 3 primeiros colocados no jogo tinham direito de participar de um outro jogo pra conseguir mais pontos pro seu time. O Zach transformava o quadro em um alvo e os alunos jogavam bolinhas no quadro tentando acertar bem no meio onde dava mais pontos. Era massa, e o pessoal do time torcia pelo seu colega nessa hora. Bem animado!

 

Aulas da tarde

Nas parte da tarde tive aulas com a Cindy por 2 semanas e depois com a Emily, também por 2 semanas. As duas eram muito queridas, a Cindy super sorridente e a Emily super fofa e meiga. Não tínhamos livro, então as atividades eram entregues na hora, utilizávamos o quadro em poucos momentos – mais pra palavras novas, vocabulários, etc.

No mais era só conversação em grupos ou atividades em dupla dada pelas professoras. Era mais focado em leitura, escuta e fala. Não tinha gramática, o que tornava a aula mais dinâmica e divertida, tanto que eu nem via a hora passar.

Além de aprender inglês, o mais legal do intercâmbio é conviver com outras culturas. Eu tinha colega da Coreia do Sul, Japão, Tailândia, Suíça, Venezuela, El Salvador, Colômbia, Eslováquia, Turquia, além de brasileiros e vários árabes.

 

Resumindo…

É puxado fazer intensivo? Sim! Demais! Então, se você estiver com outras atividades assim como eu, que estava trabalhando e precisava alimentar as redes sociais do blog, gerar conteúdo, e queria visitar pontos turísticos, fica bem pesado.

Se eu me arrependo? Não. Porque foi ótimo pegar o intensivo por conta dessas aulas da tarde, mais voltadas pra interação com colegas e conversação. Porém essas aulas do K+ eu acabei não conseguindo aproveitar, porque as aulas mais legais eram no mesmo horário que eu estava em aula. Então sobraram aulas menos interessantes, que me fizeram optar por me dedicar aos estudos na ferramenta online, estudar o livro, etc.

 

A formatura na Kaplan Chicago

No último dia de aula – que são sempre as sextas-feiras para qualquer nível, tem a cerimônia de formatura. Ela é feita na recepção, onde cada formando coloca sua toga e beca e recebe o diploma fazendo um agradecimento em inglês (obviamente) no microfone. Esse era sempre um dia divertido e emocionante em alguns momentos, afinal tinha gente se despedindo, muitas ficam meses e até 1 ano na escola.

Eu (Grasi) passei por dois momentos bem emocionantes, o dia da despedida do Lu e a minha. Por mais que seja pouco tempo no nosso caso, foi algo muito sonhado, a gente se apega na escola, nos colegas… então emociona.

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Também tem vídeo no canal com o mesmo conteúdo desse post. Confere lá:

 

Inesquecível!

Intercâmbio pode ser feito por gente de qualquer local e idade e na Kaplan Chicago vimos exatamente isso. O ensino de qualidade, bom atendimento e as diferentes culturas que interagimos lá, garantiram uma ótima avaliação da escola. Sem dúvida foram  momentos inesquecíveis que levaremos para a vida!

Fizemos também um relato sobre a acomodação estudantil que ficamos, sobre as diferentes culturas que conhecemos. Além de vários posts sobre os lugares mais legais que conhecemos em Chicago.

 

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Com carinho,

Grasi e Lu

 

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